Nestlé nega ter sofrido ataque cibernético do grupo Anonymous

Nestlé negou ter sido vítima de um ataque cibernético realizado pelo Anonymous, ao contrário do que o grupo de hackers havia afirmado na terça-feira (22). De acordo com a multinacional, os dados vazados vieram de um site de testes de negócios, utilizado para simular transações com o público corporativo.

“Esta alegação de um ataque cibernético contra a Nestlé e subsequente vazamento de dados não tem fundamento”, disse um porta-voz da companhia ao The Record, na quarta-feira (23). Ele também afirmou que os dados extraídos foram involuntariamente disponibilizados online em fevereiro, durante um curto período de tempo.

Ainda conforme o representante, a empresa de alimentos e bebidas tem a cibersegurança como uma de suas prioridades e não precisou tomar nenhuma medida adicional após investigar a suposta invasão. “Monitoramos continuamente o cenário de TI e tomamos todas as ações necessárias para garantir que permaneçamos resilientes à segurança cibernética”, revelou.

Segundo o Anonymous, o banco de dados vazado contém mais de 10 GB de informações da companhia sediada na Suíça, incluindo e-mails, senhas e logins de contas internas, além de detalhes de clientes, como pedidos e pagamentos recebidos. Mas nenhum deles é real, como declarou a Nestlé, servindo apenas para um ambiente de testes.

Outras marcas ameaçadas

ataque cibernético à Nestlé alegado pelo Anonymous tem relação com a guerra na Ucrânia. O grupo hacktivista ameaçou invadir grandes marcas que continuassem a se relacionar com a Rússia após o início dos conflitos no leste europeu, no final de fevereiro.

Além da gigante do setor alimentício, que anunciou a suspensão das vendas de vários produtos no território russo, incluindo itens como KitKat e Nesquik, o coletivo ameaçou empresas como Burger King, Bridgestone, Subway, Cargill e Chevron, entre outras. A própria administração do Kremlin foi alvo de ataques virtuais, com vários sites oficiais ficando fora do ar em diversas ocasiões nas últimas semanas.

 

Fontes: Tecmundo, TheRecord e Reuters

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